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Moto G84 5G - Primeiras impressões

As primeiras impressões do meu novo celular - o Moto G84 5G!

Atualizado em

28 min. de leitura

Peço desculpas pela falta de imagens do celular em si - eu só tenho ele e não tive como tirar fotos da caixa, ou fazer um unboxing - que era minha ideia inicial. O unboxing fica pra próxima!

Ontem, depois de alguns dias de espera, finalmente chegou meu celular novo - um Motorola Moto G84 5G. É o meu primeiro celular da Motorola depois de muito tempo, sendo meu último um Moto X, da primeira geração. Como a vida adulta cobra da gente, acabei deixando pra abrir o celular hoje e só então começar todo o tedioso processo de configurar o telefone.


Conteúdo da caixa

Por algum motivo infeliz que eu não consigo entender, as fabricantes de aparelhos continuaram subindo os preços dos aparelhos enquanto mandam menos coisas dentro da caixa. Pra quem tem menos de 20 anos, uma pequena lição de história: antigamente as caixas de telefone eram muito diferentes de como são hoje. Dando uma rápida garimpada, achei esse imagem aqui que mostra o que vinha na caixa de um Nokia 5230, um aparelho que inclusive eu tive:

Na imagem, o que vinha dentro da caixa de um celular típico de 2010:

  • Celular
  • Bateria, que eram eram removíveis e o próprio usuário podia trocá-las em questão de segundos
  • Carregador comum
  • Carregador veicular
  • Duas tampas traseiras nas cores vermelho e azul
  • Manual - um manual de verdade, ao contrário dos informativos que vem nas caixas atualmente
  • Fone de ouvido
  • Caneta Stylus resistiva

Na caixa do Moto G84, veio:

  • Celular
  • Carregador turbo de 33W
  • Cabo USB
  • Alguns informativos sobre informações regulamentárias
  • Ejetor da bandeja do chip e cartão de memória

Tudo isso numa embalagem de papelão. Nesse quesito, ponto positivo pra Motorola - embalagens de papel são mais sustentáveis e se decompôe mais rapidamente do que plástico. O que decepciona mesmo é o conteúdo, já que não vem nem mesmo um fone de ouvido. Pra mim acaba não sendo um problema, pois eu uso um fone Bluetooth, mas pra muita gente esse é um item essencial, que se torna um gasto a mais logo após já ter arcado com o preço de um celular.

Sendo sincero, não reclamo, pois eu estava ciente de que viria apenas o aparelho e o carregador antes da compra. O que eu realmente senti falta foi a inclusão de uma capinha. Muitos aparelhos de marcas como Xiaomi incluem uma capinha transparente na caixa, que é uma baita mão na roda.


Primeira inicialização

Já que eu entrei no assunto dos aparelhos antigos, outra coisa que era recomendado antigamente e nunca mais vi falar a respeito é a necessidade de carregar o celular por 24h antes do primeiro uso. Acredito que a última vez que eu vi falar a respeito disso foi antes dos celulares com Android começarem a se popularizar.

Como eu não sabia como estava a situação da bateria antes de carregar, mesmo sabendo que teria alguma carga, decidi colocar o celular pra carregar antes mesmo de ligá-lo pela primeira vez. O aparelho tinha 43% de bateria, e em pouco mais de uma hora carregou totalmente junto com o carregador e cabo inclusos (mais a respeito desse detalhe em breve).

Após a carga completa, liguei o celular pela primeira vez. A inicialização foi rápida, e em questão de segundos eu estava olhando pra tela de boas vindas. Assim como todas as fabricantes, o processo de configuração tem etapas adicionais com recursos exclusivos da Motorola, que não adicionaram em nada na minha experiência inicial. Na verdade, algumas coisas mais atrapalham do que qualquer outra coisa - e isso é comum em todas as fabricantes: a instalação informa que alguns aplicativos serão instalados e sequer te dá a opção de não instalá-los.

Agora aqui um detalhe que reparei vem aparelhos diferentes e ROMs diferentes: uma das últimas etapas da configuração é os toques finais, que incluem copiar os dados de um aparelho antigo, customizar o tamanho da fonte e da exibição, cores e etc. Essas etapas podem ser puladas para serem concluídas depois, através de uma notificação persistente. Acontece que essa notificação vai aparecer independente de você ter concluído essas etapas opcionais ou não.

Outro detalhe que eu noitei foi que os aplicativos “recomendados” acabam sendo instalados mesmo se você cancelar a instalação na Play Store. É bem frustrante, ainda mais considerando que os aplicativos são do nível Candy Crush, Sporting Bet, Booking.com e TikTok. Não tenho nada contra esses aplicativos, mas não vejo sentido em forçar a instalação deles apenas para que me dar a opção de excluí-los depois.


Software da Motorola

Uma vez que meu perrengue com a configuração inicial foi resolvido, fui começar a instalação dos meus aplicativos. Configurei os acessos, baixei meus passa-tempos preferidos e, antes de finalizar, procurei por atualizações de software do telefone. Eu já sabia que a Motorola já tinha lançado o Android 14 para o aparelho, mas imaginei que o mesmo não viria com ele.

A instalação foi absurdamente simples e eu me arrependo de não ter tirado prints. Mas, de forma resumida, o processo de atualização acontece todo em segundo plano: uma vez que uma atualização é encontrada, o sistema faz o download do pacote, verifica e instala. Após a instalação estar concluída, você recebe uma notificação pedindo para que o aparelho seja reiniciado para completar a atualização. O tempo de reinício estimado é de 90 segundos, mas leva menos que isso. Ao todo, o processo inteiro levou entre 10 e 15 minutos, contando o tempo do download, verificação e instalação da atualização, além do tempo de reinício. Ah, a atualização do Android 14 tem 1.84GB para download, então acredito que o melhor é fazer o download conectado ao WiFi.

Já com o software atualizado, era hora de começar a explorar o Android da Motorola. Um dos grandes pontos apontado por pessoas que não gostam do Android são as customizações de cada fabricante em cima dele. Além de aplicativos pré-instalados, as fabricantes tem total liberdade de customizar o sistema para se enquadrar à sua identidade visual. A Samsung, por exemplo, usa a interface chamada OneUI, que é bem diferente da interface “padrão” do Android, como desenvolvida pelo Google. Nesse ponto, a Motorola mantém a interface com praticamente nenhuma customização em relação ao Android do Google.

Falando em customização, o aparelho conta com várias opções de customização. Acredito que boa parte delas já sejam do próprio Android e não sejam adições da Motorola, mas não tenho certeza. Uma coisa é certa - as opções são bem diferentes das oferecidas pela One UI, da Samsung, pelo menos até a versão 5.1, que foi a última que eu testei.

  • Captura de tela representando o aplicativo Moto
  • Captura de tela representando a tela de opções de cores
  • Captura de tela representando as opções de fontes do sistema
  • Captura de tela representando as opções de personalizações de icones
  • Captura de tela representando as opções de layout para tela inicial e gaveta de aplicativos
  • Captura de tela representando as opções para utilizacao do Modo Escuro
  • Captura da tela de personalização
  • Captura da tela de personalização dos planos de fundo
  • Captura de tela das configuracoes de sons
  • Captura de tela com os temas pré-definidos
  • Captura da tela com as opções do tamanho do texto e de exibição

Concluindo

O aparelho me impressionou como um todo. Eu estava saindo de um Galaxy S10+ (que foi de base, F), que é um aparelho topo de linha de 2018, e fiquei receoso de ter feito um downgrade muito grande quando troquei pelo Moto G84. A verdade é que, ao menos em um primeiro momento, a troca se mostrou equivalente - não acho que o Moto G84 deva em nada ao S10+.

Aos poucos eu vou descobrindo mais sobre o aparelho. Já testei mais algumas coisas que eu preferi não cobrir aqui, por ser preliminar demais, como as câmeras e a performance em jogos (afinal de contas ninguém é de ferro), e estou extremamente satisfeito com os resultados. Em breve eu volto com uma análise mais detalhada do aparelho. Até breve!

Escrito por um humano, não por IA

Esse conteúdo foi escrito por um humano (no caso, eu, o autor). Foi utilizado um total de 0% de IA, 75% de café e 25% de pesquisas na web durante a criação ou escrita.